segunda-feira, maio 24, 2010

desculpa a minha verborragia desenfreada como se tudo fosse um caos, mas eu preciso falar pra elaborar...

"Somos uma gente que orbita os extremos e se, por um lado, nossas excentricidades pessoais nos tornam generosos com extravagâncias alheias por outro lado, na hora de compartilhar as atênções do mundo, por exemplo, competimos até sangrar as relações."

Eu gosto muito de ler um colunista BBC Brasil. E em um desses textos, ele fala sobre amigos. Pra ser franca, um milhão de amigos.
Um milhão de amigos? Sim. Em uma música do Roberto Carlos ele fala que gostaria de ter um milhão de amigos e aí sim "meu" colunista escreve sobre o fato.
Tenho que concordar com ele.

"O que fazer com um milhão de amigos? ...
Brutal é a palavra-chave. Um milhão de amigos é uma brutalidade. Mesmo agora nestes dias engordados em tudo e por tudo graças à cibernética. Aí estão os chamados sítios de comunicação social distribuindo certificados de amigo como se fossem pãezinhos quentes, para empregar uma expressão muito comum nessas bandas informatizadas. Facebook, My Space, Twitter, todos esses, e outros menos botados (é botados mesmo e não "votados") facilitam a cidadãos do mundo inteiro --podemos, com propriedade, chamá-los de "mundanos"-- o acesso a uns e outros. Há pouquíssimo rigor na escolha desses tais de "amigos". Basta preencher aqui e ali, dar um mínimo de dados e, pronto, aí está uma amizade feita, selada, sedimentada. Nem sempre foi assim."

Ele diz que é totalmente impossível ter e manter mais do que dez amigos.

"E não digo que seja de uma vez só. Vou mais longe, distante que sou, e argumento que são dez amigos ao longo de toda uma vida de, digamos, apenas para citar um número redondo, 70 anos.
Conhecido é um papo totalmente diferente. Conhecido a gente pode ter que não acaba mais. Um milhão de conhecidos também é demais. Agora, uns 50 ou 60, talvez. Muito provável. Não valem as amizades proclamadas depois de meia-noite, de porre, em meio a um abraço forte e a boca mole puro bafo de onça."

Diz ainda que por casos e acasos banais, perdeu supostos bons (ou maus) amigos.
Por isso comecei dizendo que sangramos nas relações. Por ene motivos as relações que são extremas e sinceras, sempre nos deixam um pouco maior e um pouco menor dentro de nossas excentricidades.

(texto de 11/05/2010)

Um comentário:

Unknown disse...

Como eu vinha dizendo...

Acho que ainda tem chance para algumas pessoas ingressarem na lista dos 10.

Mas não será fácil, pode apostar...

Bjin!